Thursday, August 21, 2008
~ Hopscotch ~
Walking through the beaches of life, I had an encounter with an obstacle, that at first, seemed inevitable. A Rock!
:Everything that happens, happens for a reason!
So, I stopped, observed, tried to understand why did that little object obliged me to stop on that ground that I so many times walked on.
I couldn't find a logic explanation, that would make me understand the deed of what happened.
I see myself just starring at that little insignificant thing... the thoughts, the choices devastated me, but nothing made me realize the objective of that little rock.
Walking home... in deep thought, the memory was the ally of the moment. I remembered that sometimes even the tinniest thorn makes us stop from a determinate walk. The detail of this, allows us to think about everything that decides our lives.
The daily run makes us sometimes lose track of what is really important. We allow our lives to be accumulated in pictures and memory that eventually will become a blur or will erode with time.
That little rock allowed me a reflexion; even tho being so little, it was sufficient to stop me from my objective, determinate and concrete walk... the walk of, living!
All the daily events aren't enough for a "learning", we have to realize that life is also made and created by little details, as small as that rock... (or even smaller)!
I walk on that same road, where the footprints from that event were erased by time...
... but not before picking up that rock and putting it on my pocket.
And when an important detail, one minimum event, will decide where I will be walking, and I don't realize it because I'm distracted... or maybe because of an unconscious conscience; the rock is with me... it allows me to travel through time and reminds me of my lesson.
I pick up the rock and I see all the suffering that I've carried on all the roads I've walked.
The rock works, as always, as an object of the soul... that stored everything.
Once again, we remember that the little rock is not allowing us - like a thorn stuck in your foot - to take the easiest way. The one of giving up, the one from the losers that are afraid of all types of pain.
I go on my knees and I pick up a bit of dirt... that has been walked on over millions of people, that has been kissed by the breeze of the wind, that has been bathed by the Summer sun...
... I listen to it's daily suffering... and I feel I can't give in, not like this, not without fighting.
* Life is like hopscotch. You throw rocks, you pick them up, you can play with someone or alone, you hop, you stand, sometimes you even fall... or fail... but in the end it's all about playing the game. *
Labels:
* I Hate Life,
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~ ELes/Elas pensam assim... e com razao! ~
Nao es a minha realidade...
Nem eu sou tua.
Vives na minha imaginacao...
Es como penso ser.
Nao reconheco os teus defeitos.
Idealizo-te.
Mas de alguma forma acredito
que realmente sejas como penso,
ou, pelo menos, poderias ser...
Na verdade se outrem
entrasse nas nossas vidas...
Com segundas intencoes,
pensaria assim:
"Imagino o quanto te faria feliz...
e derepente sou arrancada/o desse sonho,
pela ideia que talvez ja o sejas...
e eu nada tenha a ver com isso.
De fora a tua vida parece-me tao perfeita
Outras vezes, apenas comoda...
Nessas horas penso k poderia torna-la agitada
mas de que adianta?
Ficaria sempre com a sensacao
de que nao era para ser assim...
De que ela/ele estaria sempre nos teus pensamentos...
e que nao importaria o k fizessse
sempre te faltaria algo...
Algo que jamais te poderia dar; o destino.
E como me corroi o desejo de querer,
alguem que ja eh de alguem...
Queria nao ter valores, nao ter respeito
ser desleal e lutar por ti...
Mas como suportar uma felicidade
que nasce do sofrimento de alguem?
E eu sei que ela sofreria sem ti...
As vezes acho que se no tivessemos encontrado antes,
Hoje, estariamos juntos...
Mas por algum motivo* nao foi assim..."
Entao como alguem que nao foi convidado
*fico-te amando, aqui... ah minha maneira.
Calada, triste, sozinha...
Como nos versos de alguem que soube dar
poesia aquilo que sinto:
"Escondo-me aqui
A ver-te dancar e a sorrir,
A ouvir-te cantar e ate rir...
Deixa-me ser a sombra da tua sombra
A sombra da tua mao
A sombra do teu cao."
Nao cabe a mim questionar a vida e os seus motivos...
... mas deve ser mais sabia do que eu!
Doi viver assim.
~ Miguel Falabella - "Saudade" ~
"Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,
dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu,
Do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada;
- Se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial; se ela aprendeu a estacionar entre dois carros; se ele continua preferindo Malzebier; se ela continua preferindo suco de melancia; se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados; se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor; se ele continua cantando tão bem; se ela continua detestando o MC Donald's; se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos; não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento; não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos.
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer...
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler."
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,
dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu,
Do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada;
- Se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial; se ela aprendeu a estacionar entre dois carros; se ele continua preferindo Malzebier; se ela continua preferindo suco de melancia; se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados; se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor; se ele continua cantando tão bem; se ela continua detestando o MC Donald's; se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos; não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento; não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos.
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer...
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler."
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