Eu sou muito adulta e tu muito pequenino. Tu dormes nos meus braços e eu escondo-me no teu corpo. Tu és muito bonito e eu sou muito feia. Tu sabes a mel e eu sou muito amarga. Tu sonhas comigo e eu espero por ti nos meus sonhos…
A noite já abraçou a lua há já muitas horas, Tu dormes no meu peito nu como um principe docemente desprotegido. Eu tenho a tua respiração na minha pele, e os meus cabelos percorrem como um rio selvagem as minhas costas. A tua pele é clara como a lua, pois eu vejo-te na escuridão desta gruta onde nos escondemos. Sinto-te só meu neste espaço onde o tempo não obedece ao tempo mas à vontade das nossas almas. Eu sussurro-te, por entre a noite que vai e que fica, histórias ao ouvido, mesmo sabendo que dormes suavemente, enquanto as minhas mãos percorrem envergonhadas o teu corpo meu. Amo o teu corpo distante de mim que dorme junto ao meu peito; amo os teus olhos espelhos das alma e senhores das palavras ditas. Quero-te para sempre nesta noite que nos cobre num negro cintilante, para me dedicar a ti num vício voluntário e doce…
As roupas enfeitam as tábuas de madeira deste chão. Vejo, ou imagino, a tua camisa, as tuas calças, a tua roupa mais pequena, a cair há horas do teu corpo agora nosso . Sinto-te em mim neste abraço doce e quente onde nos tornámos crianças puras em busca do tesouro escondido. Nada foi igual ao que já fora…
Tu és muito adulto e eu muito pequenina. Eu descanso no teu corpo e tu vives nos meus braços.
[escrito ah, 2 anos...]
A noite já abraçou a lua há já muitas horas, Tu dormes no meu peito nu como um principe docemente desprotegido. Eu tenho a tua respiração na minha pele, e os meus cabelos percorrem como um rio selvagem as minhas costas. A tua pele é clara como a lua, pois eu vejo-te na escuridão desta gruta onde nos escondemos. Sinto-te só meu neste espaço onde o tempo não obedece ao tempo mas à vontade das nossas almas. Eu sussurro-te, por entre a noite que vai e que fica, histórias ao ouvido, mesmo sabendo que dormes suavemente, enquanto as minhas mãos percorrem envergonhadas o teu corpo meu. Amo o teu corpo distante de mim que dorme junto ao meu peito; amo os teus olhos espelhos das alma e senhores das palavras ditas. Quero-te para sempre nesta noite que nos cobre num negro cintilante, para me dedicar a ti num vício voluntário e doce…
As roupas enfeitam as tábuas de madeira deste chão. Vejo, ou imagino, a tua camisa, as tuas calças, a tua roupa mais pequena, a cair há horas do teu corpo agora nosso . Sinto-te em mim neste abraço doce e quente onde nos tornámos crianças puras em busca do tesouro escondido. Nada foi igual ao que já fora…
Tu és muito adulto e eu muito pequenina. Eu descanso no teu corpo e tu vives nos meus braços.
[escrito ah, 2 anos...]