Não, não tentes apagar-me da tua vida porque durante muito tempo no teu coração, eu vou viver.
Aqueles detalhes, tão pequenos e insignificantes de nós dois vão persistir, resistir, porque são coisas muito grandes para esquecer.
E a cada passo que deres, nessa tua vida tonta, agitada, vão estar presentes… vais ver. O olhar meigo, o sorriso, as coxas macias e acetinadas, a voz embargada, o corpo, a alma, ou qualquer outra coisa assim, imediatamente, vão fazer-te… lembrar de mim.
Calculo que outra mulher deva estar a sussurrar ao teu ouvido, palavras de amor como eu sussurrei, mas eu duvido… duvido que ela tenha tanto amor e até as metáforas do meu português ruim, e em todos esses momentos…vais-te lembrar de mim.
À noite, quando a lua e as estrelas entrarem pela janela e envolverem o silêncio do teu quarto, antes de dormir procuras a minha imagem. Mas da moldura não sou eu quem te sorri, apesar disso, ouves as minhas gargalhadas mesmo assim, e tudo isto vai fazer-te… lembrar de mim.
Se os dedos de alguém tocarem o teu corpo como eu... não digas nada.
Quando a boca que te saborear o sal da pele, não for a minha... nada digas.
Cuidado…. para não gemeres o meu nome baixinho, sem querer, à pessoa errada… Pensando que é amor o que sentes nesse instante, desesperado, tentas até o fim… e até nesse momento mágico… vais-te lembrar de mim.
Eu sei que todos estes detalhes vão evaporar-se na longa estrada.
O tempo tem o dom de transformar um grande amor em quase nada.
Mas também é mais um detalhe, uma história de amor como a nossa, não vai morrer assim… por isso, de vez em quando… vais-te lembrar de mim.
Friday, July 13, 2007
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